
Cirurgia plástica reparadora e autoestima: quais são os procedimentos mais procurados?
Ter uma boa saúde mental é fundamental para qualquer pessoa, e a autoestima é um fator importante para atingir este equilíbrio. Seja qual for a razão, não se sentir bem com o próprio corpo pode ter impacto direto na forma como cada um percebe a si mesmo. Pessoas que sentem alguma insatisfação estética decorrente de problemas congênitos, doenças, traumas ou até mesmo cirurgias plásticas mal realizadas são fortes candidatas à cirurgia plástica reparadora.
Por meio de variados tipos de intervenções e técnicas, as cirurgias plásticas reparadoras procuram aprimorar ou recuperar as funções corporais afetadas, buscando reestabelecer uma forma mais próxima do normal possível. A reconstrução é considerada tão necessária quanto qualquer outra intervenção cirúrgica.
No Brasil, as cirurgias plásticas reparadoras crescem em ritmo mais acelerado do que as estéticas, segundo um levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). O que impulsionou o aumento foram os casos de câncer de pele – o tipo de câncer mais recorrente no país –, de cirurgias de redução do estômago e também de reconstrução mamária em decorrência de tumores. Antes, mais pessoas faziam apenas o procedimento de saúde, sem recorrer à plástica corretiva depois. Além destes exemplos, existem outros casos frequentes de aplicação da cirurgia plástica reparadora:
Queimaduras: em casos mais graves de queimadura, a pele fica muito sensível, o que não permite que ela se regenere perfeitamente sozinha. Por isso, a elasticidade e a aparência ficam comprometidas, causando abalos na autoestima do paciente. Algumas técnicas, como enxertos de pele, ajudam a melhorar o quadro, recuperando as funções da área afetada.
Excesso de pele: ao passar por uma perda significativa de peso, seja naturalmente ou por meio de uma cirurgia bariátrica, o paciente fica com excesso de pele em algumas partes do corpo, como costas, coxas, braços, abdômen, papada, mamas etc. Isso pode gerar problemas de higiene pessoal, doenças cutâneas e muito desconforto. Nestes casos, o paciente pode precisar de, em média, até cinco cirurgias plásticas, para um resultado completo.
Câncer de pele: a remoção de um tumor na pele, em alguns casos, pode resultar em deformações ou cicatrizes em certas partes do corpo. A cirurgia plástica reparadora de pele procura deixar a aparência e a integridade da região afetada o mais próxima possível do que era antes. Cânceres de pele mais agressivos costumam ser tratados em conjunto com um dermatologista, onde primeiro é feita a retirada do tumor e, em seguida, o cirurgião plástico cuida para que a cicatriz fique o mais discreta possível.
Reconstrução da mama: para algumas mulheres, a remoção total ou parcial das mamas faz parte do tratamento contra o câncer de mama. Nestas situações, além da deformidade física, o procedimento pode abalar muito o psicológico da paciente. A cirurgia de reconstrução de mama serve para ajudar essas mulheres na superação do diagnóstico e na recuperação da autoestima.
Reparação de lábio leporino e fenda palatina: as fissuras de lábio e palato são conhecidas como a malformação congênita mais comumente encontrada. O bebê pode nascer com apenas uma fissura no lábio, ou apenas uma fissura no palato, ou com as duas coisas ao mesmo tempo. A cirurgia plástica de correção desses casos não costuma ser realizada em bebês recém-nascidos, pois é necessário que a criança já tenha algumas estruturas já mais desenvolvidas na área. É um procedimento rápido e seguro, mas deve ser feito com todo o cuidado por um cirurgião plástico qualificado.
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